Economistas fazem balanço sobre a atual situação econômica do Brasil | WW

E eu disse que só te fazer a pergunta para onde vai, a economia, a um ponto aí de preocupação por tô exagerando não, tá exagerando nem um pouco ele na verdade acho que começa a gente olha não só situação agora, mas para frente as perspectivas são muito, preocupantes né, para não, sei falar, mista, são preocupantes, do ponto de vista inflação, são preocupantes, no ponto de vista de crescimento, desemprego desigualdade social ou seja as perspectivas para, o brasil que já vem numa trajetória que não é de hoje que é uma trajetória complicada do ponto de vista fiscal é agora pressionada do ponto de vista de inflação seja né todos nós estamos perdendo nossa nossa nossa poder de compra porque, a moeda está se desvalorizando nós temos de fato uma situação, difícil e junto com, isso embora, você tenha dito que a gente não vai falar de política não, a gente é; obrigado, a falar de política de ironia ali mas e principalmente com, uma situação de incerteza, no ano véspera do ano eleitoral numa corrida eleitoral que começou muito cedo isso tudo agrega e segurança, fazer então papel de advogado do diabo porque eu usei não tenho certeza nosso público é muito bem, o formado ligada, a assumir assuntos de economia e na semana que passou nosso público foi bombardeado com, o seguinte noticiários entre outros temos uma redução da taxa de desemprego temos previsões que o banco central divulgou na semana passada que porque pode ser que seja um pouco mais otimista do que a média. Do mercado mas não, são previsões ruins. Do ponto de vista da expansão do pib temos um cenário lá fora que dizem que é complicado mas nem tanto porque tão preocupante então e já que você assume que seja preocupante evidentemente eu acho assim quando, a gente vai analisar economia tem que tentar separar um pouco fatores de curto? Prazo e que que a gente tem de perspectiva mais de longo, prazo o longo prazo ainda que no dia a dia as pessoas não estejam preocupadas ele ele é essencial, a gente está falando de um país que década após década ou tem década perdida ou décadas medíocre se então a gente tem um país com, muitos desafios, sociais e não dá para ficar né toda, hora, perdendo, década, toda, hora, tendo, esse, ciclo, econômico, tão, acidentado, mal, saímos de uma, recessão vem essa é claro que essa com. Fatores externos fora do controle mas enfim é esse é essa questão de longo prazo que obviamente a gente vai entra aqui, a discussão política ela é muito preocupante, a gente está falando de um país que provavelmente o que os economistas chamam de potencial de crescimento ou seja que que a gente pode crescer sem a potência é o que que dá para crescer sem esbarrar nos gargalos, sem gerar, maiores pressões infracionais vem sendo reduzido gradativamente vida eu acho que deve tá na casa de um por cento na depois de tanta, eu acho que tá na casa de um por cento ela preocupante quando se colocou em dois antigamente era, 4 ou 5, números, maiores é muito difícil, fazer grande de estimativas com, dados, ainda, estão, distorcidas, por, uma pandemia, mas certamente é muito baixa se potencial é então claro que é para gente acelerar isso, a gente precisa ser mais ambicioso na agenda política agora, tem questões de curto, prazo agora, colocando mas respondendo, à sua pergunta que de fato, o brasil não se saiu mal, o brasil quando, a gente compara, a recuperação com, outras de emergentes não foi ruim, a gente de fato teve uma recuperação forte e estamos, colhendo alguns, resultados disso, no mercado de trabalho acho que tá dando um nó na cabeça de todo mundo e eu, a oportunidade aqui desculpe interromper mas você vai voltar tempo que precisar na conversa na cara, também para colocar, a paula na discussão de dia te dessa questão, para abrir, a nossa conversa paula, a ana carla nos coloca, uma dose, forte em cima de preocupação, quando olha, para frente.

Aseina nos leva, a tirar o olhar necessariamente só do curto prazo e considerar a performance da economia brasileira em função do que foram as décadas passadas e como que isso condiciona as seguintes e qual é, o seu olhar eu concordo em parte com as duas mas uma coisa que eu acrescentaria no ponto da cena é que realmente nós tivemos uma recuperação da pandemia mais rápida do que até mesmo a nossa consultoria antecipava né é mais um recurso, a recuperação foi desigual se você olha por exemplo, a inflação que a ana carla colocou, a preocupação, a inflação para as pessoas de baixa renda, o ipca tem um trabalho de separar por faixas de renda né, o quem ganha até 1. 600, reais, por mês, tá com uma, inflação acima de 10, porcento faz um tempo já enquanto as pessoas que ganham acima de 9? 000 reais estão com, uma, inflação, menor, e, além disso me preocupa, um pouco, a composição do mercado de trabalho dessa recuperação porque, a gente. Tá vendo uma recuperação com, pessoas que trabalham por conta própria é muito alta batendo recorde um recorde acima do que a gente tinha em 2019 né, a nossa recuperação foi muito em cima do pessoal de conta própria e agora, nós estamos com, mais de 25 milhões de pessoas trabalhando nas em e nós temos um nível alto de subir ocupados que são isso são as pessoas que trabalham menos horas do que gostariam o que significa que o salário dela é menor do que elas gostariam então como a gente está se recuperando em cima de pessoas que ganham menos do que gostariam o pessoal de conta própria também ganha menos do que a média.

Do país né isso, vai, ser, um entrave para, a recuperação de renda da população né então eu me preocupo não só com, o tio, a reparação que a gente teve é mas olhando para isso as perspectivas para, o futuro é muito difícil uma coisa que ela colocou acha interessante conseguinte essa tal recuperação que surpreendeu ano passado, ela foi carregada de artificialismos. No momento que vem a sociedade e celebra, o setor produtivo celebra mas quando se erra na mão da política econômica quando calibra mal, a inflação vem e machuca é um equívoco, a gente achar que essa inflação de 10 porcento é só por causa de efeitos colaterais da pandemia não teve má calibragem de política econômica nós tivemos excessos do lado fiscal então agora, a fatura chegou excessos e também fica fazer essa pressurizada essa fase da vida é dura e vamos na calibragem da política econômica calibragem e na focalização ou seja não necessariamente, a gente atingiu as pessoa o fato precisavam e acabou atingindo quem não quem não, necessariamente, precisava, impondo, um, custo, fiscal mais elevado do que o necessário para vamos, dar nome aos, bois então o que o local muito naquela. Tá dizendo no áudio do auxílio emergencial 66 milhões de pessoas estavam recebendo esse benefício só que se a gente vai quantas pessoas perderam, o emprego durante, a pandemia foi, no máximo 10 15 milhões de pessoas então de fato essas pessoas deveriam ter sido atingida mas você teve um excesso muito grande de quem, foi atingido que hoje em dia é muito menor assim de pessoas que recebem né mas teve, o custo um custo muito grande da auxílio emergencial a 600 réis por mês, para 66, concurso, oficial, todo, um, processo, porque, a pressão fiscal vem, junto com, o desequilíbrio o desequilíbrio, gera pressão, mas também do ponto de vista de confiança, a inflação vem, o amor reflexo também desse desequilíbrio que a correção virá de um jeito ou de outro então, a gente tem um processo que desencadeia toda essa preocupação que a gente tem em relação ao futuro apesar de uma recuperação rápida mas como usar ele pra, outro, colocaram, aqui, uma, recuperação, muito! ?